O estresse
O estresse esta tão comum hoje em dia, que as pessoas nem percebem que estão sofrendo deste mal.
É a estória do sapo na água quente. Se você coloca um sapo numa panela de água quente, ele pula imediatamente para fora da panela. Porém se você coloca o sapo na água fria e vai aquecendo aos poucos, ele fica ali e acaba morrendo.
É mais ou menos o que esta acontecendo nos dias de hoje, aos poucos a rotina do dia a dia vai ficando mais agitada e acaba sendo comum correr, não ter mais tempo para nada, comer qualquer coisa em qualquer lugar, se irritar no transito e disparar a buzina, gritar, reclamar, dormir mal... E todas estas coisas tem se tornado normal. As pessoas acabam falando com certo orgulho umas para as outras que estão trabalhando demais e que vivem correndo. Mas o nosso corpo ressente desta agitação e acaba dando alguns sinais nos avisando que as coisas não estão bem; e ai aparece uma dor de cabeça, uma dor de estomago, ou qualquer outro incomodo. Mas a maioria das pessoas acabam tomando um remédio para passar e pronto. E tomar remédios para tirar as dores e incômodos provocados por uma forma de viver estressante também passa a ser “normal”. É a água esquentando e as pessoas não percebendo.
Nosso organismo dá sinais quando as coisas não estão bem, mas a maioria não percebe. E os sinais viram sintomas, os sintomas viram doenças, que vão ficando cada vez mais graves. Estamos ficando como o sapo que não percebe a água esquentando aos poucos. E não percebendo não pulamos para fora da panela.
O estresse é a água esquentando na panela aos poucos. Até quando vai esquentar? Até quando vamos aguentar?
E melhor então perceber o que esta acontecendo e pular para fora da panela.
Que tal procurar viver mais lentamente, fazer coisas relaxantes, tirar um tempo para pisar na grama descalço, olhar para o céu, colher uma fruta no pé , abraçar uma árvore, observar os pássaros voarem, ouvir seus cantos, sorrir, cantar, dançar, visitar os amigos.
Se você prestar atenção você não precisa correr tanto, você pode sair desta roda viva. Pense nisso. Bom fim de semana.
(artigo publicado no jornal Cidade de Bragança)
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